Lição 4 - 24 DE JANEIRO DE 2010 - A Glória das Duas Alianças

TEXTO ÁUREO

"Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece"
(2 Co 3.11).

VERDADE PRÁTICA

A glória da Antiga Aliança desvaneceu ante a glória superior da Aliança revelada em Cristo Jesus.
HINOS SUGERIDOS 287, 374, 432

 LEITURA DIÁRIA

 Segunda
Jr 31.33
Uma nova aliança com a casa de Israel
 Terça
Mt 26.28
O sangue da nova aliança
 Quarta
Hb 12.24
Jesus, o Mediador de uma nova aliança
 Quinta
Is 55.3
Uma aliança perpétua
 Sexta
Hb 13.20
Uma aliança de sangue
 Sábado
Gl 4.24-26
Dois concertos


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 CORÍNTIOS 3.1-11

 INTERAÇÃO

Professor, ao mencionar o título da lição, não se esqueça de destacar o fato de que a Antiga Aliança, ou Antigo Concerto é a Lei de Moisés. Já sabemos que a Lei governou o relacionamento entre os israelitas e o Senhor até a vinda de nosso Salvador Jesus Cristo. Paulo nos ensina que a Lei nunca foi um caminho para a salvação, pois Deus já havia predito um novo Concerto com Israel. Somente o Novo Concerto é capaz de oferecer perdão e um novo coração. O Novo Concerto não estaria registrado em pedras, mas gravado nos corações de judeus e gentios. Aproveite o tema desta lição para explorar as diferenças entre o Antigo Concerto e o Novo. .

 OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar o aluno de que a glória da Antiga Aliança desvaneceu mediante a glória superior revelada em Cristo Jesus.
Distinguir as duas alianças.
Compreender a superioridade da Nova Aliança sobre a Antiga.

 ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, como recurso didático para esta lição, sugerimos que os esquemas da página ao lado sejam reproduzidos no quadro-de-giz. Explique aos alunos que Paulo utilizou todos os meios disponíveis a fim de que os coríntios compreendessem que ele não precisava de carta de recomendação, pois foi Deus que o escolheu e o preparou para ser ministro de um Novo Concerto.  Enfatize a superioridade deste Novo Concerto revelado em Cristo Jesus e as provisões da Nova Aliança.

ANTIGA ALIANÇA
NOVA ALIANÇA
Entregue aos israelitas por intermédio Moisés
Entregue a humanidade mediante a pessoa de Jesus Cristo.
Aliança da lei.
Aliança da graça.
Tinha em seu conteúdo a sentença de  morte sobre o culpado
Tem em seu conteúdo a justificação e a salvação do culpado.
Revelou o ministério da morte
Revelou o ministério da vida e graça.


COMENTÁRIO


INTRODUÇÃO

Palavra Chave:
NOVA ALIANÇA
Providência divina pela qual Deus estabeleceu um novo relacionamento de responsabilidade entre Si mesmo e o seu povo. 


REFLEXÃO
A lei moral aponta os nossos pecados, mas o perdão vem somente pela graça e misericórdia de Cristo.


Havia um conhecimento da parte dos coríntios acerca de Paulo, que substituía qualquer documento comprobatório de seu apostolado. Paulo fundara aquela igreja durante a primavera do ano 50 d.C., permanecendo na cidade, inicialmente, por 18 meses (At 18.1,8-11). Os irmãos reuniam-se em casas particulares como a de Tito Justo (At 18.7), e então, começaram a surgir os primeiros líderes daquela igreja (1 Co 1.1,14; 16.17). Esta se fortaleceu, e Paulo teve o cuidado de enviar-lhe obreiros  experientes como Timóteo, Silas e Apolo, a fim de a confirmarem doutrinariamente (At 18.5,27,28). Portanto, o pai espiritual da comunidade cristã de Corinto era Paulo, não havendo necessidade de qualquer carta de recomendação vinda de Jerusalém. Entretanto, o apóstolo deparou-se com uma forte oposição, que colocava em dúvidas a legitimidade de seu ministério. Ele então apresenta uma justificativa que se constitui na maior e melhor recomendação que existe: o ministério que recebeu diretamente de Jesus Cristo e o modo como cumpria tal chamada. A prova de sua aprovação apostólica era a própria existência da igreja coríntia (v.2).

I. PAULO JUSTIFICA SUA AUTORRECOMENDAÇÃO (3.1,2)

1. A recomendação requerida (3.1). Era hábito dos judeus que viajavam com frequência, levarem cartas de recomendação para que, assim, ao chegar a lugares onde não eram conhecidos, pudessem ser hospedados durante o período em que ali estivessem. Imagine o fundador da igreja, conhecido de todos, ter de cumprir a exigência de ser portador de "cartas de recomendação", apenas para satisfazer o espírito opositor que dominava alguns judeus-cristãos, que estavam com dúvidas acerca da autenticidade do seu apostolado! Algo injustificável.
2. Paulo defende sua autorrecomendação (3.1). Todos em Corinto sabiam que Paulo, mesmo não tendo sido um dos doze que estiveram com Jesus, recebera um chamado de Cristo para ser apóstolo. Seu testemunho pessoal era a prova concreta de que não lhe era necessário nenhuma recomendação. Seus sofrimentos por Cristo evidenciavam seu apostolado entre os gentios e, especialmente, em Corinto, dispensando, portanto, qualquer tipo de recomendação por escrito. No texto de 2 Coríntios 5.11, o apóstolo Paulo faz uma defesa de sua atitude dizendo que "o temor que se deve ao Senhor" lhe dava condições de se autorrecomendar, porque a sua vida e ministério eram manifestos na consciência de cada um daqueles crentes. A atitude paulina não tinha por objetivo ofender a ninguém, mas baseava-se na confiança do conhecimento que os coríntios tinham da sua pessoa e ministério.   
3. A mútua e melhor recomendação (3.1). Na parte "b" do versículo 1, Paulo questiona: "[...] necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós ou de recomendação de vós?" Tal questionamento é retórico, pois apela para uma reciprocidade que havia entre ele e a igreja, a qual dispensava a recomendação de Jerusalém requerida por alguns opositores do seu ministério, uma vez que ele o havia desenvolvido entre os coríntios. O apóstolo, por sua vez, via-se como insignificante, mas os coríntios eram o seu verdadeiro louvor e glória. Assim, nem os coríntios precisavam de recomendação escrita, porque, dizia: "vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens" (v.2). A maior e melhor recomendação que um servo de Cristo pode ter é a evidência do seu ministério no coração e na vida daqueles que foram por ele alcançados para o Senhor Jesus. Quando Paulo diz aos coríntios que sua carta de recomendação foi escrita no coração deles, pelo próprio Cristo, "não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo" (vv.2,3), a preocupação maior de Paulo era referendar como verdadeiro o caráter do seu ministério apostólico (2 Co 3.6).

SINOPSE DO TÓPICO (1)
Paulo, mesmo não tendo sido um dos doze que estiveram com Jesus, recebera um chamado de Cristo para ser apóstolo. Seu testemunho pessoal era a prova concreta de que não lhe era necessário nenhuma recomendação.


II. A CONFIANÇA DA NOVA ALIANÇA (3.4-11)

REFLEXÃO
"Ao unir-se com seus irmãos em Cristo para perseguir um objetivo comum, você realiza muito mais do que faria sozinho".
Evelyn Christenson


1. A suficiência que vem de Deus. Após fazer a defesa de sua autorrecomendação perante os coríntios, Paulo usa a figura metafórica da lei escrita em tábuas de pedra, pelo próprio Deus (Êx 31.18; Dt 5.22), e a compara à nova lei, o novo pacto, predito pelos profetas, que afirmaram que Deus a escreveria no coração do seu povo (Jr 31.31-34). Os dois pactos são provenientes de Deus, mas o segundo é superior, porque veio mediante a pessoa de Jesus Cristo, que consumou todas as coisas do Antigo Pacto, em um único ato sacrificial (Hb 7.27; 12.24; 1 Pe 1.2).
2. A distinção entre as duas Alianças (3.6). Paulo mostra aos coríntios que a "velha lei" ou o "velho pacto" tinha em seu conteúdo a sentença de morte sobre o moralmente culpado, por isso, a Antiga Aliança era da "letra": gravado com letras em pedras (2 Co 3.7). A Nova Aliança é do "Espírito", e ministrada por Ele (v.8), pois é um ministério da justiça (v.9), o qual vivifica (v.6) e é permanente (v.11). A Antiga Aliança era de condenação; a nova é de justiça e salvação (v.9). O Antigo Pacto veio por Moisés; o novo veio por Cristo (At 20.28; Hb 9.12; 7.27; 12.24).
3. A "letra" que mata (3.6). Por muito tempo, a má interpretação desse texto provocou receio quanto ao estudo secular e mesmo o teológico. Entretanto, como já ficou claro, tal passagem não se refere ao estudo, mas à aplicabilidade das sanções, sentenças e penalidades da lei mosaica que, contrastava-se com o Novo Concerto, o qual tem como propósito único vivificar e absolver.

SINOPSE DO TÓPICO (2)
A Antiga Aliança era de condenação; a Nova é de justiça e salvação (v.9). A Antiga Aliança veio por Moisés; a Nova veio por Cristo (At 20.28; Hb 9.12; 7.27; 12.24).


III.  A GLÓRIA DA NOVA ALIANÇA (3.7-18)

1. A superioridade da Nova Aliança sobre a Antiga Aliança (3.7-12). Quando Paulo fala das alianças, ele utiliza paralelos entre a Antiga e a Nova, a fim de esclarecer os crentes quanto às diferenças entre o que era transitório e o que é permanente; entre a lei que condenava e a que liberta. A glória do Antigo Pacto era passageira porque trazia à tona a realidade do pecado, sua maldição e condenação. O Novo Pacto demonstrou outra caraterística da glória de Deus, o seu poder misericordioso para salvar e dar vida. A glória do Primeiro Concerto revelou o ministério da morte, porque condenava e amaldiçoava todo aquele que não cumpria a lei, mas a glória do Segundo Concerto revelou o ministério da vida e da graça de Deus. Por isso, a glória do evangelho é superior à da lei.
2. A glória com rostos desvendados (3.13-16). Quando Paulo usa a figura da glória resplandecente da face de Moisés, ele reforça o fato de que tal glória teve que ser coberta com véu e que se desvaneceu com o tempo, portanto, era transitória. Porém, a glória da Nova Aliança manifestou-se descoberta, sem véu, porque Cristo a revelou no Calvário. Trata-se da liberdade que temos mediante a obra expiatória de Cristo.
3. A liberdade do Espírito e a nossa permanente transformação (3.17,18). A liberdade do Espírito livrou-nos das amarras das tradições religiosas, que nos impediam de um relacionamento direto com o Senhor. Tal relacionamento é fundamental para que possamos ser transformados e conformados à imagem do homem perfeito e completo: Jesus Cristo (Rm 8.29; Ef 4.13).

SINOPSE DO TÓPICO (3)
A glória da Primeira Aliança revelou o ministério da morte, porque condenava e amaldiçoava todo aquele que não cumpria a lei, mas a glória da Segunda Aliança revelou o ministério da vida e da graça de Deus. Por isso, a glória do Evangelho é superior à da lei.


CONCLUSÃO

    Hoje, a glória que reflete em nossa vida não é a dos rostos, mas é aquela glória interior, que reflete a transformação na semelhança de Cristo, de forma gradual, de glória em glória, mediante a presença do Espírito de Cristo em cada um de nós.

REFLEXÃO
Quanto mais de perto seguirmos a Cristo, mais parecidos com Ele nos tornaremos.
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal


 AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I


Subsídio Teológico

"A Nova Aliança
A próxima aliança incondicional entre Deus e Israel é a Nova Aliança. Esta aliança é nova porque substituiu a antiga, ou seja, a Aliança Mosaica. Uma vez que Israel foi incapaz de cumprir a aliança mosaica, Deus, graciosamente, prometeu dar-lhes uma nova aliança e um novo coração para obedecerem a Deus. Esta aliança está registrada em Jeremias 31.31-34 [...].
Primeiro, observe que Deus firma esta aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, expressão que claramente se refere à nação ética de Israel. Em segundo lugar, a frase não conforme o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito volta a restringir o concerto aos descendentes físicos de Abraão, Isaque e Jacó. Em terceiro lugar, esta aliança visa a uma futura restauração do povo não apenas como povo de Deus, mas como um povo perdoado e regenerado, que serve ao Senhor. Quando foi crucificado, o Senhor Jesus Cristo estabeleceu uma Nova Aliança.[...]. As alianças firmadas entre Deus e Israel no Antigo Testamento garantiam que Israel teria um reino eterno na terra que Deus prometera a Abraão. Embora Deus repetidamente os alertasse de que seriam expulsos por causa da desobediência, Ele, ao mesmo tempo, prometia devolver-lhes a terra, onde serviriam como seu povo e sob o governo do Messias"  (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2008, p.35).


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II


Subsídio Teológico

"A Glória do Novo Concerto (3.7-18)
 Nós somos imediatamente surpreendidos pelo uso constante que Paulo faz da palavra 'glória', que aparece 12 vezes nestes 11 versículos. O Antigo Concerto tinha glória própria, mas o Novo Concerto tem glória maior. Antes de examinar os contrastes que Paulo desenvolve entre o Antigo e o Novo Concerto, é útil entender o significado de 'glória'. Sobre este termo, o Zondervan Expository Dictionary of Biblie Words diz: 'No Antigo Testamento, a glória de Deus está intimamente ligada à auto-revelação do Senhor. Há muitas imagens: esplendor fulgurante, e santidade flamejante que marcam sua presença (por exemplo, Êxodo 16.10; 40.34,35; 2 Crônicas 7.1,2). Mas, nenhum poder elementar ou santidade flamejante expressam a Deus de maneira absolutamente adequada. Desta forma, o Êxodo relaciona a glória de Deus com revelação de seu caráter amoroso. Quando Moisés implorou para que Deus lhe mostrasse sua glória, a Bíblia relata: 'Ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti e apregoarei o nome do Senhor diante de ti; e terei misericórdia e me compadecerei de quem me compadecer. E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá' (Êx 33.19,20). Com o mesmo sentido de revelação, Deus diz: 'serei glorificado', no caso da recusa do Faraó em deixar que Israel saísse do Egito (Êx 14.4). O grande poder redentor de Deus foi exibido no Êxodo (Nm 14.22), da mesma forma como seu poder criativo é exibido quando 'os céus manifestam' sua glória (Sl 19.1).
Mas 'glória' implica em mais do que revelação de como Deus é. Implica em invasão do universo material, expressão da presença ativa de Deus entre seu povo. Assim, o Antigo Testamento conscientemente relaciona o termo 'glória' à presença de Deus em Israel, em tabernáculos e templos (por exemplo, Êxodo 29.43.Ezequiel 43.4,5; Ageu 2.3). A glória objetiva de Deus é revelada por sua vinda, para estar presente conosco ? e para se mostrar a cada um de nós por suas ações neste mundo' (pp. 310,311).
Agora Paulo argumenta não que o Antigo Concerto não possuía 'glória', mas que a glória do Novo Concerto supera aquela do Antigo. Ao falar sobre isto, Paulo fixa nossa atenção em como a glória de Deus é exibida em sua vinda para estar com seu povo sob o Antigo Concerto e sob o Novo. Ao fazer isto, ele também nos mostra como o cristão é verdadeiramente livre para adotar a abordagem de 'risco' ao ministério do Novo Concerto, que ele próprio, Paulo exibiu ao mostrar-se vulnerável no capítulo 1.
[...] Esta é a essência do ministério do Novo Concerto: Deus exibe sua glória por meio de sua presença dentro do crente. (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo testamento. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2008, p.35).

 VOCABULÁRIO

Sem ocorrências

 BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005.
HORTON, Stanley M. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e suas Soluções. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2003.

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 41, p. 38

EXERCÍCIOS

RESPONDA

1. De acordo com a lição, cite uma das provas da aprovação apostólica de Paulo.
R. A maior prova da aprovação apostólica de Paulo era a própria existência da igreja coríntia..

2.  Qual é a melhor e a maior recomendação que um servo de Cristo pode ter?
R. A maior e melhor recomendação que um servo de Cristo pode ter é a evidência do seu ministério no coração e na vida daqueles que foram por ele alcançados para o Senhor Jesus.

3. Explique por que o Segundo Pacto é superior ao Primeiro.
R. O Segundo é superior, porque veio mediante a pessoa de Jesus Cristo, que consumou todas as coisas do Antigo Pacto, em um único ato sacrificial.

4. Cite as principais diferenças entre a Nova Aliança e a Antiga.
R. A Nova Aliança é do "Espírito", e ministrada por Ele, pois é um ministério da justiça, o qual vivifica e é permanente. A Antiga Aliança era de condenação; a nova é de justiça e salvação. A Antiga Aliança veio por Moisés; a Nova veio por Cristo.

5. Explique, com suas palavras, o texto bíblico de 2 Coríntios 3.6.
R. Tal passagem não se refere ao estudo, mas à aplicabilidade das sanções, sentenças e penalidades da lei mosaica que, contrastava-se com o Novo Concerto, o qual tem como propósito único vivificar e absolver.

Lição 4 - 24 DE JANEIRO DE 2010 - A Glória das Duas Alianças

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