Lição 3 - 2º Trimestre de 2.009
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 1 Coríntios 1.10-13; 3.1-6.1 Coríntios 1.10-13
10 Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa e que não haja entre vós dissensões; antes, sejais unidos, em um mesmo sentido e em um mesmo parecer. 11 Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloe que há contendas entre vós. 12 Quero dizer, com isso, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo. 13 Está Cristo dividido? Foi Paulo crucificado por vós? Ou fostes vós batizados em nome de Paulo?
1 Coríntios 3.1-6.
1 E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo. 2 Com leite vos criei e não com manjar, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis; 3 porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens? 4 Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu, de Apolo; porventura, não sois carnais? 5 Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um? 6 Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento
INTRODUÇÃO
Paulo identifica os principais problemas da igreja: as dissensões provocadas pelos vários grupos partidários. No original, a palavra “dissensão” (ARC) e “divisão” (ARA), procedem de uma raiz que significa “fragmentar”, “dividir”, “rasgar”.
Paulo os chama de carnais devido a esses problemas em seu meio e lhes diz da dificudade de poder-lhes falar coisas altíssimas, pois a pouca experiência com DEUS por parte deles, o impedia de revelar-lhes grandes coisas da intimidade de DEUS.
Paulo corrige os Coríntios sobre sua divisão e explica sobre os ministérios de CRISTO na igreja e a função de cada um deles, e acima de tudo, que tudo o que tinham ou ensinavam ou pregavam, vinha de DEUS, que dá o crescimento.
Palavra Chave: Partidarismo - O ato de tomar partido de algo ou alguém.
Tabela com quatro termos e suas respectivas referências bíblicas sobre a divisão na igreja:
I PARTE
Grupos na igreja de Corinto
Começaram a surgir facções entre os dirigentes da igreja de Corinto. Alguns membros da igreja passaram a considerar mais a certos ministros do evangelho do que o próprio evangelho. Paulo condena essa atitude, e os faz lembrar que nem ele, nem qualquer outro homem foi crucificado por amor a eles. Esse mesmo erro ainda existe hoje. Alguns crentes se apegam mais a um certo pastor ou evangelista do que a CRISTO e à sua Palavra. Essa atitude pode torná-los infiéis aos princípios cristãos e até mesmo levá-los a dividir a igreja. Sempre devemos tomar o cuidado de concentrar nosso amor, devoção e lealdade em DEUS e na sua Palavra; não em qualquer pastor ou outra pessoa.
Apolo - Os gregos que admiravam um excelente orador ou pregador.
Paulo - Os romanos e os escravos que viam na simplicidade e no ensino de Paulo sua liberdade em CRISTO.
Pedro - O grupo judaico, com sua rígida disciplina e doutrina severa.
CRISTO - Os religiosos em extremo, que priorizavam a operação dos dons em detrimento da doutrina. Se julgavam mais santos do que os outros, que achavam dispensáveis as lideranças da igreja.
O “partido de CRISTO” provavelmente consistia dos falsos mestres que eram inimigos do apóstolo Paulo (4.18,19) e que alegavam ter espiritualidade e “sabedoria” superiores. Acreditavam que seus conhecimentos (”ciência”, 8.1) os isentavam das restrições da lei (6.12; 10.23) e das exigências da moralidade (5.2). Estavam procurando induzir a igreja para o seu evangelho distorcido (2 Co 11.4,20,21). É contra eles e contra os seus discípulos em Corinto, que Paulo sustenta um conflito.
Qual o interesse do Diabo em causar divisão na igreja (já que ele é o mais interessado nisso)?
Sabemos que um exército dividido não vence batalhas. Também sabemos que onde existem vários líderes ausentes, não consegue crescer espiritualmente.
Eu sou de”"… de indica a exaltação de uma pessoa como um ídolo e causa sempre divisão e distúrbios à igreja.
Tudo isso indica que a igreja era imatura, era carnal.
Embora haja momentos em que uma divisão seja necessária (quando, por exemplo, uma denominação abandona as Escrituras como regra de fé e prática), percebemos que as causas do intenso divisionismo evangélico no Brasil são intrinsecamente corintianas: imaturidade, carnalidade, culto à personalidade, orgulho espiritual, mundanismo. Nem sempre os líderes são culpados do culto à personalidade que crentes imaturos lhes prestam. Paulo, Apolo e Pedro certamente teriam rejeitado a formação de fã-clubes em torno de seus nomes. De qualquer forma, os líderes evangélicos sempre deveriam procurar evitar dar qualquer ocasião para que isto ocorra, como o próprio Paulo havia feito (1 Coríntios 1.13-17). Infelizmente, o conceito de ministério que prevalece em muitos quartéis evangélicos de hoje é exatamente aquele que Paulo combate em 1 Coríntios.
GRUPOS EXISTENTES NA IGREJA DE CORINTO QUANDO
DA PRIMEIRA CARTA ENVIADA POR PAULO
GRUPOS CARACTERÍSTICAS
PAULO Fundadores ou primeiros convertidos - liberdade em “Cristo” - Provavelmente formado pelos romanos e os escravos que viam na simplicidade e no ensino de Paulo sua liberdade em CRISTO, mesmo que confundissem isso com libertinagem. Geralmente hoje é o grupo formado pelos mais velhos e primeiros membros da igreja.
APOLO Intelectuais, valor exagerado à sabedoria e inteligência humana -
Provavelmente formado pelos gregos que admiravam um excelente orador ou pregador - Geralmente hoje é o grupo formado pelos diplomados e “cultos” da igreja.
CEFAS (PEDRO) Judaizantes e legalistas - O grupo judaico, com sua rígida disciplina e doutrina severa, tanto nos costumes como na aplicação da correção. Geralmente hoje é o grupo formado pelos que colocam costumes acima das doutrinas e se baseiam em obras para obtenção de bênçãos.
CRISTO Carismáticos ou os que possuíam dons. Provavelmente formado pelos líderes locais, muitas vezes desconsiderando os membros por não serem usados nas manifestações dos dons. Geralmente hoje é o grupo formado pelos pastores, evangelistas, presbíteros e diáconos, exagerados na ênfase ministerial, muitas vezes apadrinhada, em detrimento da verdadeira chamada de DEUS.
II PARTE
CARNAIS.
Um dos problemas principais da igreja de Corinto era sua tentativa de desfrutar das bênçãos de DEUS e ao mesmo tempo recusar separar-se dos maus caminhos do mundo.
(1) Os dirigentes da igreja de Corinto deixavam os novos crentes permanecer nas congregações sem abandonarem muitas de suas práticas pecaminosas. Os coríntios estavam tolerando na igreja: divisões egoístas (11.18), filosofia mundana (1.18-25; 3.19), inveja e contenda (3.3), orgulho (3.21; 4.7), imoralidade (5.1), ações banais na justiça (6.1-8), freqüência a festas idólatras (caps. 8; 10), e a rejeição dos ensinos apostólicos (14.36,37). Os coríntios deixaram de perceber a necessidade absoluta da verdade apostólica, do amor e dos padrões da piedade (6.9,10; 13); passaram a exercitar erroneamente os dons do ESPÍRITO (caps. 12; 14); profanar a Ceia do Senhor (11.20-34), e distorcer a mensagem do evangelho (1.18-31).
(2) O próprio JESUS adverte que qualquer igreja que tolera dentro da sua comunhão as práticas iníquas deste mundo ou a distorção da verdade bíblica (ver Ap 2.20), será rejeitada por Ele e perderá seu lugar no reino de DEUS (ver Ap 2.5,16; 3.15,16). À tal igreja, o ESPÍRITO chama ao arrependimento sincero (5.2), à separação do mundo (2 Co 6.16-18) e a “aperfeiçoar a santificação no temor de DEUS” (2 Co 7.1)
AINDA SOIS CARNAIS. Crentes carnais são os que eram fiéis e se tornaram infiéis e os espirituais são os que permanecem fiéis.
SOIS O TEMPLO DE DEUS. A ênfase, aqui, recai na congregação inteira, i.e., os crentes como o templo de DEUS e como a habitação do ESPÍRITO SANTO (cf. v. 9; 2 Co 6.16; Ef 2.21). Como o templo de DEUS em meio a uma sociedade perversa, o povo de DEUS em Corinto não devia participar dos pecados prevalecentes naquela sociedade. Devia rejeitar todas as formas de imoralidade. O templo de DEUS deve ser santo (v. 17), porque DEUS é santo (cf. 1 Pe 1.14-16).
Dons de Cristo (Ministérios):
E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres.(Ef 4:11)
São pessoas dadas à Igreja, para orientá-la e guiá-la, fazendo-a crescer.
Para edificar e fortalecer a noiva de CRISTO, que é a Igreja. Assim como no corpo humano temos cinco sentidos (olfato, visão, tato, paladar e audição), assim também no corpo de CRISTO, na terra, a igreja tem cinco ministérios, cada um com sua função, todos com o mesmo objetivo: Salvação e Edificação do corpo de CRISTO na Terra, a Igreja. São eles: Apóstolos (missionários), Profetas (Falam de coisas futuras), Evangelistas (pregadores), Pastores (administram) e Doutores ou mestres (instruem).
Os ministros na igreja - 3.5 a 4.21.
Quem são? 3.5
Como agricultores - 3.6-8.
Colaboradores - 3.10.
Edificadores - 3.10.
Despenseiros - 4.1.
Ministros (servos) - 4.1.
Sofredores! - 4.9-13 (Paulo se refere aos ministros como: últimos, condenados, espetáculo, loucos, fracos, desprezíveis. Esta seria a visão do mundo a respeito deles).
Exemplo para a igreja - 4.16.
A liderança, hoje, está centralizada nas mãos de um homem - o pastor.
A Bíblia nos apresenta diversos ministérios eclesiásticos. Se Deus os estabeleceu, é porque eles são necessários e indispensávis. O que se vê, entretanto, é que apenas o ministério pastoral é valorizado atualmente. Creio que os outros ministérios existem, mas não são reconhecidos. Quando são, parecem estar em um nível bem abaixo do pastorado, e talvez até abaixo do diaconato. As igrejas , em geral, não investem na formação nem na remuneração de outros ministros.
Por exemplo: os evangelistas, exceto os grandes vultos internacionais, não são vistos como ministros, a não ser que sejam também pastores.
A igreja torna-se então um retrato desse líder. Se limita aos seus limites e se especializa em suas especialidades e dons. Daí o fato de existirem igrejas “especializadas” em cura, ou expulsão de demônios, ou profecias, ou libertação de viciados, etc. Isto não é ruim. O mal está do outro lado da moeda. Uma igreja “especializada” em curas normalmente é deficiente no ensino da Palavra de Deus. Aí começam os problemas e surgem as heresias. Para evitar esse tipo de situação Deus estabeleceu ministérios vários e distintos na igreja. Precisamos valorizar cada um deles. É necessário descobrir aqueles que os possuem, investir na formação e na remuneração desses ministros. A liderança deve ser praticada pela equipe ministerial. A igreja que assim fizer, será equilibrada, crescerá naturalmente e terá saúde espiritual.
Por isso havia aquela divisão na igreja em Corinto, cada grupo tinha seu líder e sua preferência, pois não compreendiam os diversos ministérios dados por CRISTO à Igreja. Também não havia quem lhes ensinasse a verdade e nem quem os chamassem a atenção.
Cada um tinha seu ministério, e portanto, sua função no reino de DEUS:
Paulo, plantava a mensagem, era um desbravador, um autêntico missionário ou apóstolo.
Apolo era um excelente pregador, um autêntico evangelista.
Cefas ou Pedro era um excelente doutrinador e testemunha ocular do feitos de JESUS, um autêntico pastor.
Não era da vontade de DEUS que algum deles se destacassem em detrimento do outro, mas todos deveriam ser obedecidos e usados pela igreja como bênçãos de DEUS para a mesma.
Descobrimos que existem 3 padrões de construção no santuário de Deus (3.10-15):
1) Na construção cristã, qualidade vale tudo (10)
2) Na construção cristã, Cristo é o único fundamento (11)
3) Na construção cristã, seremos premiados conforme nossas obras (12-15)
A IGREJA E A DIVERSIDADE DE SEUS MINISTÉRIOS (1 CO 3.1-10)
1. Obreiro plantador de semente da Palavra (vv.6-8).
O que planta, ou que chega primeiro para pregar em determinado local. o missionário, o apóstolo. A semente que deve ser plantada é a mensagem da cruz. A crus atrai o pecador assim como a serpente atrai suas vítimas, por isso JESUS disse que atrairia a todos na cruz assim como a serpente de bronze levantada no deserto.
2. Obreiro regador da planta (vv.6-8).
Aquele que discipula, ajuda no crescimento. O regador deve ter muitos orifícios para aguar a planta por inteiro, assim o discipulador deve ajudar o novo convertido em todas as áreas de sua nova vida, agora em CRISTO. É o trabalho do evangelista.
3. O obreiro cooperador com os demais (v.9).
O novo convertido precisa se engajara na obra de DEUS, precisa entender que DEUS o chamou para fazer algo muito importante para o reino de DEUS, a salvação das almas. Assim esse obreiro é aquele que treina e leva o novo convertido ao campo de batalha. esse novo convertido deve receber poder e intimidade com o ESPÍRITO SANTO para essa tarefa. esse é o trabalho do profeta.
4. Obreiro edificador (v.10).
Esse obreiro é aquele que traz ânimo ao novo convertido, visita-o e aconselha-o, ensina-o sobre as doutrinas básicas da igreja, bem como, seus costumes e modos de comportamento diante da sociedade em que vive. Esse deve ser um obreiro experimentado na vida cristã. Esse obreiro deve ter uma visão de águia, ou seja, uma visão geral da obra de DEUS e de como utilizar cada crente nessa obra, de acordo com a aptidão espiritual de cada um. Esse é o trabalho do pastor.
5. Obreiro destruidor (v.17).
É aquele que não considera seu corpo como templo de DEUS, aquele que pensa que DEUS só quer a alma e o espírito, vive de diversão em diversão, não sofre, não intercede. A vida cristã para esse é uma festa, é um falso obreiro, um péssimo exemplo.
6. Um alerta profético (vv.12-15).
Existe o obreiro que adverte a igreja, aquele que ensina de maneira o mais compreensível possível, aquele que sistematiza o ensino da Palavra de DEUS e a expõe aos ouvidos dos que desejam ouvir a voz do ESPÍRITO SANTO. Esse obreiro chama a atenção da igreja para o futuro encontro com JESUS, no tribunal de CRISTO. É um desenvolvedor de qualidades do fruto do ESPÍRITO no crente. Esse é o trabalho do mestre, ou professor.
RESUMO DA LIÇÃO 03 - PARTIDARISMO NA IGREJA DA CPAD - 2º TRIMESTRE DE 2009
INTRODUÇÃO - Salvos e santos em guerra uns contra os outros.
I. UMA IGREJA, QUATRO PARTIDOS (1 CO 1.10-12)
1. O partido de Paulo: “Eu sou de Paulo” (v.12).
2. O partido de Apolo: “Eu sou de Apolo” (v.12).
3. O partido de Cefas: “Eu sou de Cefas” (v.12).
4. O partido de Cristo: “E eu de Cristo” (v.12).
II. A IGREJA E A DIVERSIDADE DE SEUS MINISTÉRIOS (1 CO 3.1-10)
1. Obreiro plantador de semente da Palavra (vv.6-8).
2. Obreiro regador da planta (vv.6-8).
3. O obreiro cooperador com os demais (v.9).
4. Obreiro edificador (v.10).
5. Obreiro destruidor (v.17).
6. Um alerta profético (vv.12-15).
CONCLUSÃO - Cada crente tem a sua parte na preservação da comunhão e da unidade cristãs.
SINOPSE DO TÓPICO (1) - A igreja de Corinto estava dividida em quatro partidos: os de Paulo, os de Apolo, os de Pedro e os de Cristo. Por conseguinte, os liberais, os intelectuais, os legalistas e os exclusivistas.
REFLEXÃO - ”As igrejas novas que de um dia para outro se agigantam, geralmente são simples construções, temporárias e aparentes.”
SINOPSE DO TÓPICO (2) - Os tipos de obreiros observados no texto são: o plantador, o regador, o cooperador, o edificador e o destruidor.
REFLEXÃO - ”Esses mesmos pecados ainda hoje continuam a estragar e corromper os crentes e suas respectivas congregações: libertinagem, legalismo, exclusivismo, dependência da sabedoria e capacidade humanas.”
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Doutrinário - “Apenas Cristo (1 Co 3. 5-11)
Nestes versículos, a Bíblia apresenta o ministério conjunto de Paulo e Apolo sobre o ‘edifício e lavoura de Deus’: um plantou, o outro regou, mas Deus deu o crescimento (vv.6, 9,10; 1 Co 4.15). O crédito não é do pregador, muito menos do mestre, mas do Senhor (v.7). Em 1 Co 4.6-13, o apóstolo retoma mais uma vez a discussão iniciada em 3.5, afirmando que ele e Apolo servem de ‘figura’ à unidade cristã, pois, embora a igreja esteja dividida, os dois ministros desfrutam de comunhão e serviço sacrifical em favor do evangelho. Uma vez que o fundamento inamovível sob o qual a Igreja está edificada é a pessoa de Cristo (v.11), eles são apenas ‘cooperadores de Deus’ (v.9). Nem Paulo, nem Apolo têm a proeminência, mas Cristo. ‘Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso’ (v.21).
O templo de Deus e a verdadeira sabedoria (1 Co 3.16-23). Anteriormente, Paulo ilustrou a igreja por intermédio das imagens do edifício e da lavoura (v.9), agora, emprega a figura do templo (vv.16,17). O Novo Testamento utiliza-se de dois termos para templo: hieros, usado para descrever todas as áreas do templo; e naos, especificamente, o santuário, a morada da divindade. Nesta passagem Paulo usa naos para designar que a Igreja é o lugar vivo da presença divina. O ‘templo de Deus’ é a comunidade dos redimidos habitada pelo Espírito Santo (vv.16,17).”
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HOOVER, T. R. Comentário Bíblico: 1 e 2 Coríntios. RJ: CPAD, 1999. PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas. RJ: CPAD, 1998. SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 38, p. 37.
APLICAÇÃO PESSOAL
Paulo atribui os problemas da igreja de Corinto à carnalidade e imaturidade dos crentes (1 Co 3.1-5). Essas duas qualidades negativas contrastam com a espiritualidade e maturidade cristãs. Eles eram carnais, meninos, invejosos, contenciosos, facciosos, soberbos, transgressores e andavam “segundo os homens” (v.3; 1 Co 4.6). Portanto, jamais compreenderiam “as coisas do Espírito”, que se discernem espiritualmente (1 Co 2.14,15; 3.3). Eles se apresentavam como “espirituais” e “maduros”, mas na realidade eram “infantis” e “mundanos”. Ainda hoje, alguns “grupinhos” costumam dividir e causar tumultos nas igrejas locais. Não apresentam estes a mesmíssima natureza carnal e imaturidade dos crentes coríntios?
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